Aula 5 Moral E Religi O
A LEI NATURAL
Moral e Religião
Centro Universitário da FEI
A ÉTICA DA LEI NATURAL
Para conseguirmos julgar uma instituição ou uma prática social, precisamos definir seu telos, i.e., seu propósito, sua natureza. O mesmo vale para o homem. O ser humano também tem uma “natureza”. Suas ações podem ser julgadas conforme busquem ou se afastem da realização dessa “natureza”.
No limite, todo ato humano de todo ser humano é feito com vistas a um fim último que é o mesmo para todos. Esse fim último é a felicidade, isto é, a perfeição ou realização humana. A ÉTICA DA LEI NATURAL o A “natureza” do ser humano é buscar o fim último, isto é, sua felicidade, sua realização. o Em suas ações, porém, o ser humano não age buscando diretamente a felicidade ou a realização; cada ação humana visa um fim (ou um bem) específico. o Porém, vale reforçar: toda ação humana visa a algum bem e só é inteligível se fizermos referência a esse bem. o O ser humano se aproxima do seu fim último quando busca realizar um bem da forma correta (ou ordenada).
A ÉTICA DA LEI NATURAL o Poderia ser objetado, porém, que muitas coisas que os seres humanos buscam não são boas. Como responder a essa objeção?
A ÉTICA DA LEI NATURAL o Para Tomás de Aquino, erros cognitivos e paixões excessivas podem distorcer nossa visão moral e, assim, inclinar-nos a escolher coisas erradas. O ponto, porém, é que nossas ações são sempre orientadas para o que acreditamos ser (corretamente ou não) um bem.
Tomás de Aquino
A ÉTICA DA LEI NATURAL o Portanto, no limite, toda ação humana visa a um bem básico. Exemplos de bens básicos:
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Vida
Conhecimento
Amizade
Experiência estética
Esses bens são básicos e autoevidentes.
A ÉTICA DA LEI NATURAL
AGENT
E
Ação humana (se corretamente ordenada a um bem, será uma ação virtuosa) Virtudes
FELICIDADE
(REALIZAÇÃO
HUMANA)
BEM OU BENS
HUMANOS
A ÉTICA DA LEI NATURAL
A ética da lei natural entende que a busca pela felicidade explica a ação humana. Nesse sentido,