Aula 3 M Dulo Responsabilidade Social E Meio Ambiente 4
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AULA 3 – Os anos 90 – Rio-92 e a Agenda 21
O movimento de resistência às catástrofes ambientais dos anos 80, agregado à consciência emergente do agravamento da pobreza e da fome no mundo, exerceu forte pressão para que se realizasse a Conferência das Nações
Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD).
Essa conferência, também conhecida como Cúpula da Terra, Eco-92 ou Rio92, ocorreu no Rio de Janeiro, em junho de 1992, com representantes de 179 países e é considerada a maior reunião do gênero já realizada.
Embora o conceito de desenvolvimento sustentável tenha sido divulgado em
1987, no Relatório Brundtland, que o reconheceu oficialmente e declarou o meio ambiente como um autêntico limite de crescimento, somente na Eco-92 esse termo foi consolidado.
Nesse evento foram estabelecidas, pela primeira vez, as bases para alcançar o desenvolvimento sustentável em escala global, fixando-se direitos e obrigações, individuais e coletivos, no âmbito do meio ambiente e desenvolvimento. Os documentos oficiais aprovados foram: Agenda 21, Declaração do Rio de
Janeiro sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, Convenção sobre
Mudanças Climáticas e Declaração de Princípios sobre Florestas (Banco do
Brasil, 2008).
A Agenda 21 Global se destaca como um guia, uma agenda de trabalho para o século XXI, visando à promoção de ações que integrem o crescimento econômico, a justiça social e a proteção ao meio ambiente.
A Agenda 21 não é apenas um documento. Nem é um receituário mágico, com fórmulas para resolver todos os problemas ambientais e sociais. É um processo de participação em que a sociedade, os governos, os setores
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Educação a Distância econômicos e sociais sentam-se à mesa para diagnosticar os problemas, entender os conflitos envolvidos e pactuar formas de resolvê-los, de modo a construir o que tem sido chamado de sustentabilidade ampliada e progressiva
(Banco do Brasil, 2008).
Como desdobramento da Agenda 21 Global, o Brasil, assim como