AULA 2 S crates e os sofistas
MASCARO,
Alysson
Leandro.
Filosofia do Direito. São Paulo:
Atlas, 2012, p.37-48.
OS PRÉ-SOCRÁTICO E OS SOFISTAS
- Inicialmente os filósofos gregos estudavam a natureza e seus fenômenos, o surgimento da vida, o elemento vital.
Eram conhecidos como filósofos da natureza ou présocráticos.
- Por volta de 450 a.C., Atenas se transformou no centro cultural do mundo grego. A partir dessa época, a filosofia tomou um novo rumo.
- O centro dos estudos se deslocou para o homem e para sua posição na sociedade = antropocentrismo.
- Nessa época desenvolveu-se a democracia e, portanto, a retórica (a arte de bem falar) era muito importante para as discussões em assembleias e tribunais, e necessitava estudo e conhecimento para ser bem desempenhada.
- Com isso, um grupo de mestres e filósofos se concentrou em Atenas. Eram os SOFISTAS: pessoas estudadas que ganhavam a vida ensinando aos cidadãos (homens de alto nível social).
- Os sofistas, assim como os filósofos da natureza, eram contrários à mitologia.
- Os sofistas achavam que jamais alguém seria capaz de encontrar respostas para muitas questões, como por exemplo, os mistérios da natureza e do universo. É o chamado ceticismo, uma prevenção diante da possibilidade de descobrir a verdade.
- Os sofistas eram pessoas muito viajadas, conheciam diversos sistemas de governo, diversas culturas, com isso começaram a discutir o que seria natural e o que seria criado pela sociedade. Foi o início da crítica social.
- Eles demonstraram que não existia um sentimento natural de pudor, pois as pessoas não nasciam com o sentimento de vergonha, não era algo inato, pois se assim fosse, em todos os lugares as pessoas achariam as mesmas coisas como certas. Com isso percebemos que nossa moral é determinada pela sociedade.
- Os sofistas afirmaram que não havia regras absolutas, com isso os governantes ficaram muito irritados, pois eles faziam as regras e diziam que os deuses queriam dessa forma, pois era a Justiça