Aula 02 - economia brasileira
Claudemar Timóteo Teichmann timoteofsp@gmail.com
ORIGEM
Entre 1500 e início do século XIX não houve desenvolvimento das indústrias no país. O Brasil deveria consumir os produtos oriundos de Portugal. Num segundo momento, o Brasil consumiu produtos oriundos da Inglaterra.
ORIGEM
Em 1808 chegando ao Brasil D. João VI abriu os portos ao comércio exterior e fixou taxa de 24% para produtos importados, exceto para os portugueses que foram taxados em 16%. Com a complementação da invasão de Portugal por Napoleão, era contra-produtivo importar produtos de Portugal o que significaria financiar indiretamente os interesses Franceses em terras Portuguesas.
ORIGEM
Em 1810 através de um contrato comercial com a Inglaterra, foi fixada em 15% a taxa para as mercadorias inglesas por um período de 15 anos. Neste período, o desenvolvimento industrial brasileiro foi mínimo devido à forte concorrência dos produtos ingleses que, além de serem de melhor qualidade, eram mais baratos.
ORIGEM
Em 1828 a proteção econômica foi renovada cobrandose então uma taxa de 16% sobre os produtos estrangeiros, agora para todos os países, sem exceção. Porém essa taxa era ainda insuficiente para promover algum desenvolvimento industrial no País. Em 1844 o então Ministro da Fazenda, Manuel Alves Branco decretou uma lei (Lei Alves Branco) que ampliava as taxas de importação para 20% sobre produtos sem similar nacional e 60% sobre aqueles com similar nacional, protegendo, assim algumas atividades industriais do país.
ORIGEM
Em 1846 a Indústria Têxtil obteve incentivos fiscais e as matérias-primas necessárias à indústria do país receberam isenção das taxas alfandegárias. Mas nem esses incentivos foram suficientes para alavancar o desenvolvimento industrial. A escravidão ainda estava presente. Faltavam trabalhadores livres e assalariados para constituir a base do mercado consumidor. Além disso, as elites enriquecidas pelo café ainda não estavam dispostas a investir