Auditoria interna
O Controlo Interno passou a ser objecto de crescente interesse em todo o mundo desenvolvido, face à evidência de graves e crescentes falhas de controlo em inúmeras organizações. Em particular, essas falhas demonstraram a crescente relevância da gestão do risco e de adequados sistemas de governo, enquanto componentes indispensáveis do controlo interno das organizações. É no contexto destas preocupações que surge, nos EUA, em 1992, o COSO Report, hoje reconhecido em todo o mundo como a norma mais importante sobre Controlo Interno.
O Controlo Interno é um processo que envolve a gestão e os funcionários da entidade, no sentido de alcançar com razoável segurança a salvaguarda dos activos contra perdas de qualquer tipo; assegurar a exactidão e veracidade das transacções contabilísticas, registos e DF's; alcançar os objectivos da eficiência e eficácia das operações e cumprimento das leis e regulamentos e ajudar a concretizar o planeamento institucional.
O COSO Report identifica como principais componentes de um SCI (Sistema de Controlo Interno) numa organização: 1. Ambiente de Controlo; 2. Avaliação do Risco; 3. Actividades de Controlo; 4. Informação e Comunicação; 5. Monitorização.
O Ambiente de Controlo tem a ver com o sistema de valores que permeia toda a organização e com a relevância que esta confere ao controlo interno, bem como aos esforços que a ele dedica.
A Avaliação do Risco tem a ver com a capacidade da organização para avaliar o potencial impacto de quaisquer ocorrências na sua capacidade de atingir os seus objectivos.
As Actividades de Controlo incorporam todos os meios e instrumentos, a todos os níveis da organização, para controlar que as acções desenvolvidas estão alinhadas com os objectivos da organização.
A Informação e