Audiovisual at Griffith
Audiovisual até Griffith
Desde a Pré-História a humanidade procura gravar sua história por meio de imagens. Existe um desejo de contar histórias que leva o homem, afim de eternizar o momento, a utilizar de imagens que representam o seu ambiente. A história do Audiovisual gira em torno desse desejo nato de contar histórias, e foi buscando novos meios para transmitir essas histórias, que o Cinema surgiu.
Em diferentes pinturas rupestres são registradas imagens que simulam movimento, e em uma parte da Austrália, existiram aborígenes que contavam histórias a partir de suas pinturas combinadas com suas músicas. Os egípcios e os gregos procuraram insinuar movimento em suas obras, os chineses usavam a manipulação de sombras para retratar contos. Ao longo do tempo, várias civilizações utilizaram das narrativas visuais para contar histórias, pois elas estimulam a imaginação e não era necessário saber ler para entender.
A câmara obscura é um compartimento escuro e fechado com um pequeno orifício ao lado por onde entra luz. A luz leva, ao entrar, o reflexo do exterior, projetando dentro do compartimento, uma imagem invertida contendo tudo o que está na frente do orifício. Foi utilizada por diferentes povos ao longo do tempo, mas seu desenvolvimento ótico é atribuído ao físico Giambattista Della Porta (1535-1615) no século XVI. É a partir de uma maneira parecida que toda câmera fotográfica, de cinema analógica, ou mesmo nossos olhos funcionam. A lanterna mágica baseia-se no processo inverso da câmara escura. É composta por uma caixa cilíndrica iluminada a vela, que projeta as imagens desenhadas em uma lâmina de vidro. Foi inventada pelo padre jesuíta Athanasius Kirchner (1602-1680), no século XVII.
A partir de descobertas como a câmara obscura e a lanterna mágica que surgem a fotografia e a projeção, tecnologias essenciais para o desenvolvimento do primeiro Cinematógrafo.
A descoberta da fotografia, inventada em