Atuação do enfermeiro no tratamento da tuberculose
A tuberculose (TB) é considerada e chamada de uma das doenças mais antigas do mundo, existem evidências da sua presença desde tempos pré-históricos, em esqueletos humanos da época Neolítica e em múmias do antigo Egito (3000 a.C.). Antes de ser conhecida como Tuberculose foram designadas várias atribuições entre elas “Peste cinzenta”, “Tísica pulmonar” ou “Doença do peito”.
Foi uma doença idealizada em obras literárias e artísticas e identificada como uma doença de poetas e intelectuais, sabendo-se que grandes nomes contraíram a doença entre eles a enfermeira Florence Nightingale, que teve importante participação na luta contra a tuberculose na Europa e na construção de hospitais específicos para os tísicos, divulgando nos diversos países a concepção da cura sanatorial, melhorando as condições de internação dos tuberculosos como política governamental de saúde pública.
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria, o Mycobacterium tuberculosis também conhecido como Bacilo de Koch (BK) que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). Sua transmissão é direta, de pessoa para pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o (BRASIL 2010).
Atualmente observou-se um grande número de pessoas atendidas nas Unidades Básicas de Saúde com diagnóstico de tuberculose. De acordo com Brunner e Suddarth (2011), a tuberculose está inerente com a pobreza, a desnutrição, habitação precária, aglomeração de pessoas e inadequado cuidado de saúde. A tuberculose necessita de rigoroso acompanhamento no tratamento por parte do profissional enfermeiro, principalmente no que tange ao ensinamento de ações de saúde que visam à melhora e manutenção das condições de vida do portador de tuberculose.
2 JUSTIFICATIVA