Tuberculose
De acordo com o Ministério da Saúde, Brasil (2004), a Estratégia de Saúde da Família (ESF) é definida como uma estratégia de orientação do modelo assistência, operacionalizado com equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde localizadas, em regiões especiais e de fácil acesso nos bairros das cidades.
O Programa Saúde da Família (PSF) deve ser a principal estratégia organizativa na atenção primaria no âmbito do SUS. É um processo dinâmico que permite a implementação dos princípios e diretrizes da atenção primaria. Porem o PSF não incorporou suficientemente o conjunto de conhecimentos necessários nem promoveu a integração com áreas que permitam uma verdadeira mudança na pratica de seus profissionais. A prática assistencial tradicional ainda predomina. A ampliação das capacitações é uma das condições necessárias para a mudança deste quadro (BRASIL, 2004).
A tuberculose (TB), apesar de potencialmente curável desde 1950, nunca deixou de ser um grave problema de saúde pública. Atualmente, cerca de oito milhões de pessoas contraem TB no mundo a cada ano e três milhões morrem em decorrência dela. No Brasil, estima-se que ocorram 129.000 casos novos de TB por ano, sendo que são notificados aproximadamente 90.000 casos novos de TB. É o décimo país do mundo em número de casos novos e com mais de 5.000 mortes anuais. Destes casos, 49% encontram-se na Região Sudeste e o Estado de São Paulo possui o maior número absoluto dos casos do país, apresentando na última década uma incidência de 17.000 casos novos por ano (CALIARI; FIGUEREDO, 2007). A Tuberculose é uma doença grave e infecto-contagiosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, mais conhecido como bacilo de Koch, é transmitida de uma pessoa para outra por via respiratória a partir do contato com gotículas de água contendo o bacilo durante o ato da fala, da tosse, do riso e espirro de pessoas infectadas pelo bacilo, mas, porém se houver uma resposta imunológica