ATPS1e2 PraticasEmergentes

Carlos André Soares Fagundes, RA 1583961054
Cristiane Silva Campos, RA 1590876868
Gabriel de Oliveira Assis, RA 1590908258
Hebert Frota Santos, RA 9093478115
Natalia Jangue Goulart, RA 2485688662

ATPS - PRATICAS EMERGENTES

Faculdade Anhanguera de Campinas 3
Campinas
2015
Resumo
A pesquisa realizada visa expor aspectos históricos e sociais das deficiências. Como foram tratadas antigamente e como ocorreu a evolução do pensamento humano a respeito. Será possível observar grandes diferenças históricas em contraponto aos preconceitos e estereótipos que ainda existem.
Ainda será abordada a atuação do psicólogo. Desde seus temores e preconceitos até a superação do desafio cognitivo de avaliar quais as metas necessárias para obter êxito no tratamento das deficiências.

Aspectos Históricos

A visão da sociedade para com os deficientes cresceu um pouco com o passar de cada século. Na antiguidade as crianças com deficiência eram abandonadas ao relento (Aranha,1995; Casarin,1999; Pessot,1984; Schwartzman,1999). Tais atitudes eram relacionadas aos ideais morais da sociedade clássica e classista da época, em que o eufemismo e perfeição física ou mental eram extremamente valorizadas. Na época considerada medieval onde a influência da igreja era muito forte, entendia-se que uma criança com deficiência era fruto de uma relação da mãe com o demônio, portanto condenava-se ambos a fogueira, ou então ocorriam outras crueldades, tais como a tortura.
Ao final do século XV, com a revolução burguesa houve uma mudança na concepção de homem e sociedade, encadeando assim uma transformação na visão de deficiência, implicando mais diretamente no sistema econômico, conseguindo também com o avanço da medicina deixar de ser apenas uma questão espiritual, passando a ter uma superioridade na visão organicista sobre a deficiência.
Nos séculos XVII e XVIII, os conceitos sobre deficiência foram