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Segundo Durski (2003), a qualidade é uma variável de difícil quantificação. E embora
exista a dificuldade para o consumidor em definir o quanto um produto é melhor ou pior a um
similar, sabe-se da importância em identificar e priorizar as características do desempenho do
produto e do processo para atender às necessidades e expectativas dos clientes.
A literatura apresenta inúmeros indicadores que visam quantificar a qualidade sob as
mais diferentes perspectivas.
Segundo Takashina et al. (1997) as características da qualidade, podem ser
classificadas em: primária, secundária e adicionais. A característica primária está associada à
finalidade do produto ou serviço; a secundária é um diferenciador em relação a outros
produtos com desempenho similar e as características adicionais compreendem a qualidade
intrínseca, a entrega e o custo. A combinação coerente de tais características faz com que o
cliente opte por um determinado produto ou serviço.
Partindo de tal definição, Durski (2003) apresenta os indicadores de qualidade,
utilizados para avaliar o desempenho da cadeia produtiva e/ou de seus elos, divididos em três
grupos, produto, processo e fornecedores, os quais abordam as três características abordadas
por Takashina (1997): primária, secundária e adicional.
1) Qualidade do produto: pode ser a qualidade do produto final, produzido pela cadeia,
ou pelos produtos intermediários, produzidos nos diversos elos.
• características específicas;
• preço;
• disponibilidade;
• gastos com garantia oferecida;
• número de produtos devolvidos por unidades vendidas;
• avaliação dos consumidores e de revistas especializadas.
2) Qualidade do processo produtivo:
• índice de defeitos no final do processo;
• retrabalho em relação ao total produzido;
• produtos rejeitados em relação ao total produzido;
• dias de produção perdidos por interrupções