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PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL
Inicialmente, os Conselhos de fiscalização (em meados da década de 50) serviam apenas como um instrumento do governo a fim de exercer algum controle político do Estado sob esses profissionais liberais, a fim de regularizar ( de maneira pouco concreta) a profissão do Assistente social. Em 1957, após ser aprovada a lei de regulamentação da profissão, a função de fiscalização passou a ser papel do Conselho Federal de Assistentes sociais (CFAS atualmente denominado como CFESS) e dos Conselhos Regionais de Assistentes Sociais (CRAS, atualmente denominado CRESS, que inicialmente contava com apenas 10 unidades, chegando em 2008 a contar com 25 unidades), que neste momento tinham apenas a função de exigir o número de inscrição junto aos conselhos e ao pagamento do tributo devido. Não se preocupando inicialmente em construir uma boa relação com os usuários, os conselhos primavam por uma relação autoritária, sem vínculo algum com os usuários, tampouco se preocupavam com condições de trabalho ou salários da classe, não havia nenhuma relação com reuniões ou congressos realizados pela categoria.
A partir de 1979, pode- se concretizar uma grande mudança na contextualização do Serviço social, deixando de lado o conservadorismo tão marcante nos dois primeiros códigos de ética (1965 e 1975), tal mudança foi documentada através do III congresso brasileiro de assistentes sociais, realizado em São Paulo no ano de1979, conhecido como o congresso da virada “pelo seu caráter contestador e de expressão do desejo de transformação da práxis político-profissional do Serviço social na sociedade brasileira” (CFESS-1996).
Neste momento os Conselhos profissionais se começaram a se mostrar mais ativos perante as necessidades profissionais do assistente social, engajando na luta pela criação de um novo projeto profissional (concretizado em Junho de 1993 com a criação da lei 8.662), sua direção começa a ser disputada e vinculada a