Atps organização de computadores etapa 1 (aluno)
Os computadores usavam memória de cariz magnético para armazenar o código dos programas, memória que era, não só, cara como também bastante lenta. Depois da introdução da RAM as coisas melhoraram em termos de velocidade, e o seu preço era ainda proibitivo.
O grande custo da memória e a lentidão do armazenamento secundário conspiraram para fazer com que a escrita de código fosse um assunto muito sério. O bom código era o compacto por que era necessário colocá-lo todo num pequeno espaço de memória. A memória constituía uma parte significativa do preço total do sistema, uma redução no tamanho do código era traduzida diretamente numa redução do custo total do sistema.
Compiladores
O trabalho de um compilador era simples: traduzir código escrito numa linguagem de alto nível, como C ou Pascal, em assembly. O assembly era depois convertido para código máquina por um assemblador. O melhor que se poderia esperar era que a tradução da linguagem de alto nível para o assembly fosse correta. Se quisesse código compacto e optimizado, a única solução era programar em assembly.
VLSI
A tecnologia da altura apenas permitia densidades de transístores que seriam muito baixas quando comparadas com os standards de hoje. Era impossível colocar muitas funcionalidades num único chip. Devido à falta de recursos (transístores) as máquinas CISC da altura tinham as suas unidades funcionais espalhadas por vários chips. Isto era um problema por causa do alto tempo de espera nas transferências de dados entre os mesmos. Uma implementação em um único chip seria o ideal.
CISC
No inicio dos anos 70, os compiladores eram muito pobres e pouco robustos, a memória era lenta e cara causando sérias limitações no tamanho do código. O hardware era cada vez mais barato e o software cada vez mais caro. Muitos investigadores e projetistas defendiam que a única maneira de contornar os grandes problemas que apareciam era mudar a complexidade do (cada vez mais caro) software e