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Muito se tem falado sobre o conceito de criança tendo como objetivo compreender o papel social e inclusive papel da criança no âmbito escolar, fazendo com que tais conceitos sirvam como norteadores e logo, venham auxiliar em diversos fatores indispensáveis para seu crescimento e desenvolvimento. Para definir a concepção de criança é necessário inicialmente valorizar o meio histórico pelo qual ela esteve inserida, assim, imprescindivelmente compreender os sentidos e representações que lhe foram dados no decorrer da historia. Por exemplo, em meados do século XII as crianças eram vistas e tratadas como adultos em miniatura logo, era recusada a morfologia infantil, um simples fato nos remete a exemplos de crianças que em tempos passados trabalhavam, eram tratadas com limitações ou liberdades diferentes das que atualmente vivemos, isso incluindo condições de moradia até condições psicológicas, sempre ressaltando que tais fatos variam muito conforme a sociedade histórica em que se encontraram.
Basicamente não conseguimos chegar a um conceito exato do que seja criança porém, dá se características que são designadas como universais tais como fragilidade, a necessidade por cuidados especiais como alimentação e etc; Na década de 70 somente com a constituição de 1988 que a criança deixou de ser tratada como caridade ou filantropia e começou a ter perante legislação seus direitos, que logo foram desencadeando em outras leis. Tal fato foi movido principalmente pela mudança sociocultural em que estavam envolvidas, as mães começavam a trabalhar com a chegada da industrialização e logo houve a necessidade de cuidado por essas crianças, modificando assim a concepção de criança em que se tinha, necessitando de todo uma reestruturação do meio social para atender a tais necessidades.

Devido a ausência de atendimento a crianças de 0 a 6 anos fez se necessária a mudança da legislação logo a Constituição Brasileira de 1988 estabelece que “O Estado tem o dever com a educação que será