ATPS LIBRAS
Com o passar do tempo, por volta do século VI, as pessoas surdas passaram as ser consideradas pela Lei, poderiam herdar fortunas, se unir em matrimônio e ter propriedades.
Foi no inicio do século XVI que se começou a admitir que os surdos pudessem aprender através de determinados procedimentos pedagógicos. Em 1750, o abade Charles Michel de L’Epée iniciou a instrução formal de duas crianças surdas com grande êxito. Em 1760, transformou sua casa na primeira escola pública para surdos “Instituto de Surdos e Mudos em Paris”, utilizando uma abordagem denominada “gestualista” (método visual). Com esse método houve a oportunidade para a formação de educadores surdos que se tornaram multiplicadores e fundaram escolas em diversos países inclusive o Brasil.
Com a contribuição do médico Jean-Marie Garpard Itard (primeiro a realizar treinamento auditivo com os hipoacústicos), novos estudos foram desenvolvidos sobre o treinamento auditivo e a leitura labial. O Alemão Samuel Heinicke proibia o uso de qualquer recurso manual, pois acreditava que os sinais prejudicavam o desenvolvimento da fala oral, sendo assim fundou o método oral, este método passou a ser mais divulgado e aceito.
Os métodos visual e oral eram divergentes, por este motivo a disputa entre os métodos foi levada ao congresso internacional de Milão, onde foi eleito o método oral proibindo assim a linguagem de sinais. Apesar da proibição, aqueles que conheciam a linguagem de sinais ainda continuaram utilizando e repassando o conhecimento. Com o oralismo teve queda o nível de escolarização dos surdos, pois a escola se tornou um espaço terapêutico apenas, deixando de lado o desenvolvimento