ATPS etapa 1 organização e metodologia do ensino infantil

COLABORADORES
CONTRIBUIÇÕES
CONTEXTO HISTÓRICO

Friedrich Wilhelm August Fröbel
(1782-1852)
Fundou o 1º Jardim de Infância, em 1837. Buscava os interesses e necessidades da criança (cooperação, experimentação, ludicidade e liberdade). Valorizava o brinquedo, a atividade lúdica, e a família nas relações humanas (base religiosa).
Na Europa: pós revolução industrial e movimentos dos trabalhadores. Ampliação da escola pública, porém insuficiente.
O Brasil, já independente, passava a responsabilidade do ensino primário e secundário aos estados. As crianças da elite ainda eram educadas em casa, com preceptores. Também foram criadas as primeiras creches, porém com o objetivo de tirar crianças abandonadas das ruas, diminuir mortalidade infantil e desnutrição, formar bons hábitos (higiene e moral) nas famílias.

Alfred Binet
(1857-1911)
Em 1898, defendeu a idéia de “pedagogia experimental”. Juntamente com Théodore Simon, desenvolveu testes para medir a inteligência de crianças, nas quais introduziu o conceito de idade mental.

Jean-Ovide Decroly
(1871-1932)
Em 1901, elaborou uma metodologia baseada no funcionamento psicológico e interesse da criança, de acordo com o pensamento infantil.
Defendia ensino voltado para o intelecto, centros de interesse, baseados em 3 eixos: observação, associação e expressão.

Na Europa, buscava-se uma prática educativa mais eficaz, que superasse a escola tradicional e se adaptasse ao mundo em transformação. Nesse momento inicia-se a ênfase na educação infantil, da mulher e do deficiente. Surge a Escola Nova. Também acontece a Primeira Grande Guerra (1914-1918), Revolução Russa (1917) e o Facismo na Itália (1922-1945). No Brasil, no período da Primeira República, Lourenço Filho e outros colaboradores participavam dos movimentos de reforma do ensino, em favor da escola pública. Se envolveram em debates e planos de reforma para recuperar o atraso brasileiro. Enquanto isso, a educação