ATPS de Libras
Libras
Etapa 1: Contextualizar historicamente e refletir sobre a surdez nas perspectivas médica, educacional e cultural, abrangendo a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a Cultura Surda.
Ponto de vista médico
Em termos médicos, a surdez é categorizada em níveis do ligeiro ao profundo. É também classificada de deficiência auditiva, ou hipoacúsia. Os tipos de surdez quanto ao grau de perda auditiva:
Perda auditiva leve: não tem efeito significativo no desenvolvimento desde que não progrida, geralmente não é necessário uso de aparelho auditivo.
Perda auditiva moderada: pode interferir no desenvolvimento da fala e linguagem, mas não chega a impedir que o individuo fale.
Perda auditiva severa: interfere no desenvolvimento da fala e linguagem, mas com o uso de aparelho auditivo poderá receber informações utilizando a audição para o desenvolvimento da fala e linguagem.
Perda auditiva profunda: sem intervenção, a fala e a linguagem dificilmente irão ocorrer.
Ponto de vista educacional
Deste ponto de vista, surdez refere-se à incapacidade da criança aprender a falar naturalmente, por via auditiva. A criança surda pode aprender a falar, ainda que haja dificuldades.
A partir da Lei 10436, o governo brasileiro reconhece a LIBRAS, como língua, e os surdos têm o direito de, nas instituições educacionais, as aulas sejam ministradas em LIBRAS, ou, pelo menos com a presença de um interprete de língua de sinais.
Ponto de vista cultural
Em termos culturais, surdez é descrita como diferença linguística e identidade cultural, a qual é partilhada entre indivíduos surdos. A surdez é o paradigma da cultura surda, a base sobre a qual se constroi a estrutura e forma da cultura surda, cujo principal elemento espelhador é a Lingua de Sinais, o idioma natural dos surdos. portanto, sem surdez nao há cultura surda.
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