ATPS DA J RIA
CARACTERÍSTICAS
Surgimento da leitura e da escrita na Antiguidade
Em um primeiro momento, as primeiras inscrições eram feitas por meio de desenhos que visavam reproduzir de forma simplificada os conceitos ou coisas a serem representadas. Esse tipo de escrita é usualmente conhecido como escrita pictórica ou hieroglífica.
Como era o processo de alfabetização na Antiguidade
Representação gráfica do mundo, através de um desenho;
Representação gráfica de uma palavra, através da escrita.
O aprendizado da leitura era feito a partir da cópia, memorizando (decorando) o que foi “lido”. Aprender a ler era para lidar com o comércio, e até mesmo ler obras religiosas e obter informações culturais da época. LER era decifrar a escrita a partir da linguagem oral.
Ênfase dada pelas primeiras cartilhas escolares até cerca de 1950
As primeiras cartilhas escolares até cerca de 1950, ainda davam ênfase à leitura. Achavam importante ensinar o abecedário. A leitura era feita através de exercícios de decifração e de identificação de palavras, por meio dos quais os alunos aprendiam as relações entre letras e sons, seguindo a ortografia da época.
Como ocorre o processo de alfabetização em tempos atuais
Com base nos estudos e pesquisas de hoje em dia, “Alfabetizar letrando requer: Democratizar a vivência de práticas de uso da leitura e da escrita e ajudar o aluno a, ativamente, reconstruir essa invenção social que é a escrita alfabética”. Se a escrita alfabética é uma invenção cultural, seguindo as ideias de Vygotsky, os professores, como membros mais experientes da cultura devem auxiliar os alunos a prestar atenção/analisar/refletir sobre os pedaços sonoros e escritos das palavras. Isso, é claro, não seria, de forma alguma, usar métodos fônicos ou treinar a “produção de fonemas” num mundo sem textos e sem práticas de leitura. A partir de 1983, através de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, o professor começou a repensar a sua