Atps 1

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA

LIBRAS

Taguatinga-DF, 26 de Novembro de 2012 A surdez é dividida em quatro níveis: leve, moderado, acentuado severo e profundo. As diferenças estão ligadas principalmente a causa da surdez. São classificadas de acordo com os decibéis perdidos. No grau leve as pessoas não se dão conta que estão com dificuldades em ouvir e por isso usam o tom de voz um pouco mais alto do que o normal. De moderada a severa os sons tornam-se abafados e mais difíceis de entender como, por exemplo, não ouvir o som do telefone tocando. Na forma profunda não consegue ouvir e deve ser tratado desde o nascimento para perceber vários sons e com o estímulo auditivo aprenda a reconhecer sons da palavra falada. Os surdos já foram vistos pela sociedade como estúpidos, débil mentais, doidos e incompetentes, encontraram brechas na educação somente a partir do século XVI quando a alfabetização formal alcançou as primeiras crianças surdas de famílias nobres. Em privacidade os surdos desenvolviam sua língua de sinais e foi o abade de L´Epée o primeiro a utilizar a língua de sinais para ensiná-los a ler e escrever. No Brasil a primeira escola de surdos surge apenas em 1855 com o surdo francês Ernest Huet, professor contratado por Dom Pedro II para ensinar as crianças nobres e pobres sem escolarização. Hoje esta escola do Rio de Janeiro tornou-se o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). Ser surdo culturalmente é ser uma pessoa que não escuta, não quer dizer, porém, que não lute pelos seus direitos, muitos surdos são capacitados e comunicam –se fluentemente tanto com os ouvintes, como entre si. O surdo é um ser social, cultural, vive dentro de um contexto familiar e social, luta pelos seus direitos e por isto um ser político ativo onde expressam suas opiniões e vontades, pois ele vota consciente, se comunica