ATPS 1 e 2 RH
Passo 3
Quando falamos em Gestão de Pessoas, creio que a denominação seja autoexplicativa, ou seja, significa no sentido literal, gerir pessoas, administrar relacionamentos e conflitos, intermediar os interesses das partes envolvidas, de modo que o objetivo final da organização seja atingido com a eficácia esperada, sem perda de tempo ou desgastes desnecessários. O termo Gestão de Pessoas, em um contexto atual, é entendido como a administração das pessoas que colaboram para o atingimento das metas, significa, em resumo, gerir o relacionamento entre empregador e empregado, ou melhor dizendo, empregador e colaborador.
No contexto histórico, nem sempre foi assim. No período da Revolução Industrial, onde o capitalismo atingia o seu auge e as fábricas buscavam dia após dia a automatização dos processos, a fim de, entre outras coisas, aumentar a produtividade, reduzir custo, atender a demanda e superar a concorrência, o modelo da gestão de pessoas não era nem de longe prioridade. Com a crise de 1929, o desemprego atingiu índices nunca antes presenciados e a economia despencou, o que girava num ciclo vicioso, pois uma vez que as pessoas não tinham emprego, não havia mercado consumidor e sem haver consumo, não haveria geração de empregos. Para escapar da crise, em 1932, um novo plano denominado New Deal mudou os cursos da economia. A prioridade do plano era combater o desemprego e as principais medidas adotadas foram estabelecer um controle sobre a produção, redução da semana de trabalho e realização de inúmeras obras publicas, que absorviam a mão-de-obra ociosa. Durante todo esse período o movimento operário crescia consideravelmente e em 6 anos (de 1934 a 1940), estiveram em greve mais de 8 milhões de trabalhadores. Pressionado pela mobilização operária, o Congresso aprovou uma lei que reconhecia o direito de associação dos trabalhadores e de celebração de contratos coletivos de trabalho com os empresários. Em resumo, no modelo anterior a Gestão de