Atomismo e Sócrates
Após o século VI a.C., os filósofos começaram a considerar que o universo era formado de uma única substância fundamental. E Demócrito e Leucipo, dois filósofos de Abdera, sugeriram que tudo era composto de partículas minúsculas, indivisíveis e imutáveis, denominadas átomos.
Eles também afirmaram que um espaço vazio separa os átomos, por onde se movem livremente. Assim, podem colidir um com o outro, formando novas disposições de átomos e assim eles consideraram que há um numero infinito desses átomos eternos.
Essa teoria ficou conhecida como atomismo e ofereceu a primeira visão mecanicista completa do universo, ajudando no desenvolvimento das ciências físicas no século XVII e até as teorias atômicas do século XX.
A VIDA IRREFLETIDA NÃO VALE A PENA SER VIVIDA.
Sócrates viveu em Atenas na segunda metade do século V a.C. Quando jovem estudou filosofia natural e depois se envolveu com a política na cidade-estado e começou a se interessar por assuntos práticos, porém ele não debatia para ganhar dinheiro, como muitos na época, ele apenas investigava conceitos básicos do cotidiano, como “bom”, “ruim” e “justo”, pois acreditava que compreender o que nós somos é a primeira tarefa da filosofia.
Sócrates realizava essa investigação através de um processo de questionamentos, mostrando nosso conhecimento, ou ignorância, acerca de conceitos essências do dia a dia.
Também foi um dos primeiros a conceituar o que seria uma vida virtuosa, para ele se tratava de “fazer a coisa certa” e assim alcançar a paz de espírito. Também afirmou que a virtude era um valor absoluto e não relativo. E que o mal era perpetrado pela falta de sabedoria e conhecimento, e a partir disso concluiu: “há apenas uma coisa boa: conhecimento; e uma coisa má: ignorância”.
Método Dialético
Durante seus debates Sócrates assumia o ponto de vista de quem nada sabia e simplesmente fazia perguntas, expondo contradições nas argumentações e brechas nas respostas