Atlas para TI
1. Campina Grande hoje e amanha. [Livro Eletrônico]
Antonio Guedes Rangel Junior
Cidoval Morais de Souza
(organizadores)
Eduepb – Editora da Universidade Estadual da Paraíba
Campina Grande – PB, 2013
ISBN: 978-85-7879-170-7
Capítulo: A condição social dos “flanelinhas” em Campina Grande.
Rosa Emília Araújo Idalino
Roberto Véras de Oliveira
Acesso: 13/04/2014
Disponível em: http://www.uepb.edu.br/editora-universitaria-disponibiliza-e-books-jornadas-de-junho-e-campina-grande-hoje-e-amanha/
O texto retrata o momento atual da economia informal de Campina Grande no âmbito do trabalho desenvolvido pelos flanelinhas e lavadores de carros espelhados pelo centro urbano da capital.
Frente a crises e a desestruturação no mercado formal de trabalho, os trabalhadores vivenciavam a realidade do desemprego latente. A economia então se viu em um processo de grandes mudanças a partir do anos 80, época essa de uma crescente crise no mercado econômico provocada pelo fechamento de muitas empresas em todo o Brasil desencadeado assim a escassez de empregos no país. Muitos trabalhadores sufocados pelo desemprego e pela baixa oferta de empregos formais optaram por sobreviver de forma diferenciada ou de forma emergencial, diante da necessidade econômica em que se encontravam. Foram em cenários de crises como esses (ou estes) que emergiram a figura do flanelinha, assim como de outras figuras(ou profissões ou ?) que encontraram inserção no mercado informal brasileiro.
Os trabalhadores por conta própria, como são comumente conhecidos, dedicam-se a exercer suas atividades reinventando-se diariamente diante das novas demandas do mercado de trabalho, não encontrando oportunidades caracterizadas como formais, muitas vezes devido a uma baixa qualificação acadêmica estabelecem seus ninchos de trabalho espalhados nas ruas.
Os flanelinhas são classificados como trabalhadores informais que atuam guardando ou lavando carros