Atividades ludicas
LUDICIDADE: o jogo, o brinquedo e a brincadeira.
As crianças brincam porque têm excesso de energia; ajuda a preparar-se para a vida futura; a hereditariedade e o instinto as levam a recapitular as atividades ancestrais; descarrega suas emoções de forma catártica. (Rosamilha).
A brincadeira é uma mutação da realidade. As crianças que a ela se dedicam trocam sinais que veiculam a mensagem: “isto é uma brincadeira”. (Bateson).
Brincar significa libertar-se dos horrores do mundo através da reprodução miniaturizada. As crianças, rodeadas por um mundo de gigantes, criam para si, enquanto brincam, um pequeno mundo próprio, protegido por leis de sua própria cultura. (Walter Benjamin).
A brincadeira/jogo representa para criança o que o trabalho representa para o adulto. Como o adulto se sente forte por suas obras, a criança sente-se crescer com suas proezas lúdicas. (Château).
A brincadeira é um fenômeno da corporeidade humana. O homo sapiens é, antes de tudo, um homo ludens. (Konrad Lorenz).
O brincar é um processo criativo vinculado ao fenômeno da curiosidade e essa valoração do brinquedo ultrapassa o estado biológico instalando a criatividade — a introdução do totalmente novo. (Silvino Santin).
O brinquedo produz manifestações corporais prazerosas, escondido no fenômeno da excitação: o aumento traz prazer e a diminuição traz depressão e tédio. A criança pula de alegria quando está excitada: sente-se vontade de correr, cantar, dançar, brincar. (Alexander Lowen).
O brincar de crianças e as rubricas humanas: ontogenéticas / filogenéticas / culturais
Ludens: ócio, brincadeira, lazer.
Sapiens: racionalidade, conhecimento, criação.
Faber: escola, trabalho, workaholic.
Demens: angústia, solidão, tédio, crísico.
Algumas características da brincadeira e do Jogo segundo três teóricos (Huizinga, Caillois e Christie).
Huizinga:
• É uma atividade