Atividades humanas, as mudanças climáticas e acordos ambientais
Introdução
Na segunda metade do século XIX, o meio ambiente surgiu como um campo do conhecimento dedicado ao estudo da economia da natureza ou das relações dos seres vivos com os meios em que vivem.
Problematizando a questão ambiental através do uso da equação recurso-escassez, esta vertente atribui aos elementos da natureza uma utilização econômica e coloca o controle e a proteção dos recursos naturais como a principal via de resolução dos problemas ambientais.
Entretanto, os trabalhos sobre o meio ambiente foram, aos poucos, se aproximando das ciências sociais, fazendo emergir algumas linhas de pensamento ecológico social que procuram defender que a gestão de relações sociais contraditórias também é fator determinante para a definição dos diferentes modos de uso e apropriação dos recursos naturais.
Nestes termos, o meio ambiente constitui-se, teoricamente, em recursos da natureza não passíveis de apropriação individual, já que deles depende, direta ou indiretamente, o bem estar da sociedade. Por causa disto, definem-se esses recursos naturais como bens de uso comum.
Acordos ambientais CNUMAD (Estocolmo, 1972) A Conferência as Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, na Suécia, em junho de 1972, reconhece que o homem é mais que um fator antrópico. Dá inicio à mobilização mundial em defesa dos ecossistemas naturais.
RELATÓRIO BRUNDTLAND (1987) – Cria o termo “desenvolvimento sustentável” que inclui o tripé: crescimento econômico, conservação do meio ambiente e justiça social. ECO 92 (Rio de Janeiro, 1992) – O termo “desenvolvimento sustentável” passa a ser visto como aquele que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer as geraçõs futuras. Cria a AGENDA 21: conjunto de medidas que deveriam ser adotadas localmente para solucionar problemas socioambientais globais. “Pensar globalmente, agir localmente”.
PROTOCOLO DE KYOTO (1997) – É o tratado mais conhecido