Atividades Físicas
O sedentarismo é um termo aplicado para caracterizar a diminuição do gasto calórico pela ausência ou redução da prática de atividade física e pode levar à redução da capacidade funcional, à perda da flexibilidade articular e à hipotrofia de fibras musculares. Hábitos sedentários ou atividades habituais insuficientes para promover benefícios à saúde podem aumentar a ocorrência de doenças crônico-degenerativas.
Além disso, a incidência de destas doenças aumenta com o envelhecimento populacional e, se a projeção para 2025 da Organização Mundial da Saúde estiver correta, o crescimento da população idosa será da ordem de 15 vezes, enquanto o da população geral será não mais que cinco vezes no mesmo período. Considerando-se as comorbidades associadas ao sedentarismo, os custos socioeconômicos efetivos, diretos e indiretos, serão expressivos tanto para o sistema público como para o privado.
A atividade física regular tem relação inversa com a mortalidade tanto em homens como em mulheres. Além disso, a prática regular diminui os riscos de doenças cardiovasculares, diabete melito tipo 2, osteoporose, depressão, obesidade, câncer de mama, câncer de cólon, quedas em idosos, entre outros.
Apesar da unanimidade sobre os benefícios da atividade física tanto na prevenção primária como na secundária, apenas 32% dos adultos e 66% das crianças e adolescentes, utilizam seu tempo livre para lazer na prática de atividade física. Neste contexto, também podemos considerar a baixa adesão na prática da atividade física.
Portanto, apesar de seu importante papel na saúde pública, a atividade física é pouco praticada e de baixa adesão. Se as crianças e os adolescentes de hoje serão os adultos de amanhã, poderemos especular que a população sedentária será consideravelmente maior e, por consequência, os gastos com a saúde também.
O sedentário é frequentemente uma pessoa convicta de sua condição física, independentemente do seu estado de