Atividades complementares
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Neste momento de acirrada competição, em que muitas organizações vêm passando por processos de fusão, aquisição, privatização, automação, terceirização, downsizing, programas de Demissão Voluntária, drástica redução de seus quadros de pessoal, o que se pode esperar do estado de ânimo das pessoas que trabalham? Insegurança, desconfiança, ansiedade, perda de lealdade, apreensão, insatisfação. Hoje em dia, mais do que no passado, é comum encontrarmos pessoas reclamando das empresas onde trabalham.
Não bastasse a adoção das estratégias corporativas mencionadas, observam-se ainda no cotidiano das organizações, os impactos da velocidade das mudanças, da globalização, dos avanços tecnológicos, da velocidade e multiplicidade das informações, do excessivo número de e. mails, do crescente poder dos clientes externos, bem como dos modelos de gestão que reduzem o nível de qualidade de vida no trabalho. Empresas extremamente enxutas, ávidas pelo aumento de produtividade, obrigam seus funcionários a realizarem tarefas cada vez mais compelidas pela exigüidade de tempo. Muitos gestores ainda impõem aos seus auxiliares a gestão pelo medo, o assédio moral. Os funcionários reconhecem e sentem que, se não alcançarem, continuamente, os resultados desejados estarão a um passo da demissão. Percebem que não sobra mais tempo para a vida pessoal, familiar e social. Conseqüentemente, vivem pressionados emocionalmente.
A cada dia surge um fato relevante no contexto social, econômico, político e cultural, que “mexe” com a cabeça das pessoas, impactando seus valores e, conseqüentemente, suas atitudes em relação ao trabalho. Diante desse quadro, não é difícil imaginar porque tantos trabalhadores estão insatisfeitos com as suas empresas. Não é difícil compreender porque tantas pessoas apresentam rendimentos tão baixos; porque muitas empresas convivem com elevados índices de desperdício, alta rotatividade, enorme absenteísmo, greves, inúmeras