atividade
A) Evolução histórica
Os antigos filósofos gregos acreditavam que os movimentos dos corpos celestes e dos objetos situados na Terra eram independentes uns dos outros. Para Aristóteles, os corpos celestes possuíam um movimento natural próprio, enquanto que os corpos da Terra tendiam a mover-se, quando o faziam de forma natural, em direção ao centro da mesma. Essa teoria, somada a duas outras ideias aristotélicas - a que supõe que um corpo com movimento de velocidade constante requer uma força atuante contínua e a que postula que essa força deve atuar por contato - retardou o desenvolvimento da teoria da gravitação universal.
As teorias modernas sobre a gravidade da Terra começaram a ser elaboradas a partir dos trabalhos de Newton. O físico e matemático britânico supôs a existência de uma força de atração entre todos os corpos, que atuava também à distância. Afirmava que a Lua não caía sobre a Terra porque a força despendida em seu movimento circular compensava exatamente a atração da gravidade. Ao generalizar o princípio, considerou que os planetas eram mantidos de maneira análoga na órbita do Sol e que a atração era mútua e se estendia a toda a matéria.
A formulação original da lei de gravitação universal teve de ser modificada com a descoberta, em 1916, da teoria geral da relatividade, por Albert Einstein. Seus princípios sustentavam que o contínuo espaço-tempo de quatro dimensões experimenta uma curvatura em presença de matéria e gera um universo de geometria não euclidiana. Em tal espaço, as geodésicas (curvas sobre superfícies tais que as perpendiculares a cada ponto coincidem com as normais da superfície) constituem as linhas de deslocamento dos corpos e correspondem às órbitas interpretadas por Newton como resultado de alguma força de atração.
Os princípios relativistas modificam as notações astronômicas registradas segundo a lei de gravitação universal somente em alguns casos,