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O filme Justiça de Maria Augusta Ramos retrata um pouco a lamentável realidade do sistema carcerário brasileiro, além do andamento de alguns processos criminais. Ficou evidente que grande parte dos presos é originária de favelas, envolvida com drogas e não tem a menor perspectiva de vida, pois vive à margem do sistema. Durante o filme, são enfocadas várias histórias de pessoas que se encontram detidas. Primeiramente, um rapaz negro, deficiente físico, que foi acusado de assalto durante o carnaval e conta com a assistência jurídica de uma defensora pública, pois não tem condições de contratar um advogado. Depois aparece Carlos Eduardo, um balconista de padaria que se envolveu, juntamente com três moças, em um acidente com carro roubado. Este rapaz tinha esposa grávida com filha pequena e já era envolvido no crime. Por isso, antes tinha sido preso por assalto e cumprido dois anos na detenção, bem como já sofreu processo por uso de entorpecentes. Também contou com o auxílio da defensora pública. E, em outra oportunidade, quando o acusado tratava da sua defesa com a defensora, ele citou outro fato que veio ao encontro do depoimento que a mãe tinha dado anteriormente, já que ele revelou que tinha sofrido ameaças de policiais. Segundo Carlos, um dia pela manhã, tinha efetuado um roubo e os policiais chegaram a sua casa, pedindo dinheiro, pois se não ele seria preso. Com isso, ele deu-lhes uma determinada quantia para que continuasse livre. No mesmo dia, à noite, o acusado saiu para efetuar mais roubos e foi abordado pelo mesmo grupo de policiais que já tinha extorquido dinheiro dele. Dessa forma, eles exigiram mais dinheiro e como o réu não tinha, foi preso e levado à delegacia. Tais revelações são preocupantes, pois envolvem agentes da justiça, que deveriam contribuir para o bem-estar social. Carlos foi julgado, e, apesar das alegações da defensora, foi condenado a três anos e alguns dias de prisão, optando por não