Atividade física na terceira idade
O envelhecimento é um processo dinâmico e contínuo, onde há alterações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas no indivíduo, que determinam progressiva perda da sua capacidade de adaptação ao meio ambiente, tornando-o assim mais vulnerável e aumentando a probabilidade de ocasionar patologias que terminam por levá-lo a morte (CARVALHO FILHO; NETTO, 2000).
Veras (2003) diz que a ampliação do tempo de vida foi um dos maiores feitos da humanidade, e que também se fez presente juntamente com essa ampliação, um aumento na qualidade de saúde populacional, ainda que essa longividade não esteja distribuída adequadamente entre os diferentes países e contextos socioeconômicos.
Miranda et al. (2002) mostra as alterações que ocorre no corpo com o envelhecimento, tendo um aumento do diâmetro aórtico em 15% a 35% dos 20anos aos 80 anos de idade. Ele afirma ainda que a menor intensidade de enrijecimento aórtico é observada em idosos com maior nível de condicionamento físico.
O Ministério da Saúde mostra em uma pesquisa o aumento de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial nos últimos cinco anos, que era inicialmente de 21,6% em 2006, e atingiu a marca de 23,3% em 2010. De acordo com a pesquisa, o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres (25,5%) do que em homens (20,7%). No entanto o diagnostico de hipertensão arterial se torna mais comum com a idade em ambos os sexos, alcançando a marca de 8% em indivíduos entre 18 e 24 anos de idade e mais de 50% em indivíduos de 55 anos ou mais de idade (VIGITEL, 2010).
Mas o aspecto que merece consideração é a alteração no perfil alimentar e os hábitos de vida da população brasileira, indicando o risco que cada vez mais se corre em desenvolver patologias cardiovasculares. A mudança nas quantidades de alimentos ingeridos e na própria composição da dieta provocou alterações significativas do peso corporal e distribuição da gordura, principalmente com o aumento progressivo da prevalência de