Atividade discursiva ed 5
Outros defendem, no entanto que refletem a dinâmica interna da Coréia do Norte e que a crise vai passar. Observadores debateram a ameaça para os EUA e seus aliados e, sobretudo debateram sobre que resposta Washington pode fornecer diminuir a ameaça sem excluir sanções. Para os aliados e vizinhos da região é importante também contribuir para os esforços de não-proliferação e, se necessário responder a ações agressivas de Pjongyang.
O que se constata é que desta vez a crise parece ser mais perigosa e poderá ultrapassar a retórica bombástica. A crise toma forma em ameaças específicas como atacar Washington ou o Colorado Springs. Por outro lado, alguns analistas consideram que a força militar da Coréia do Norte é largamente exagerado a realidade pode ser bem diferente. Numa palavra as capacidades nucleares de Pjongyang não convencem.
“Para mim o mais grave desta crise é que ela nos diz muito claramente que um detentor de armas nucleares, de mísseis com capacidade que a Coréia do Norte pretende, pode fazer gelar o sangue se as ameaças que temos ouvido fossem concretizáveis. Isso é preocupante”.
“O míssil Musudan, que se receava fosse lançado hoje, nunca foi levado a sério. Os norte-coreanos aparentemente dizem que está operacional, mas eles nunca o testaram verdadeiramente. Ninguém nos Estados Unidos, na Rússia, na Europa consideraria um míssil que nunca voou uma vez, como um sistema operacional.”
Em Washington o correspondente da Euronews conta:
“Os Estados Unidos têm um dilema. Secretário de Estado John Kerry expressou a vontade americana de voltar a envolver-se com a Coréia do Norte. O problema é que os norte-coreanos querem esta conversa à maneira deles. E isso acabará por ser aceite mesmo com um Estado com armas nucleares, e sem um papel importante da Coréia do Sul“.
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