Atividade de Estratégia

Karim Mohamed Pechiye 28/02/2014 5ª A
Mesmo tendo a grande maioria da participação de mercado no setor de aviação civil, sendo um setor com poucas empresas atuando no Brasil e com baixo poder de barganha dos clientes; as companhias aéreas TAM e GOL amargaram um grande prejuízo em 2012.
A crise da aviação civil fez as empresas de aviação civil somarem um resultado negativo de 3,5 bilhões de reais em 2012, sendo o dobro do prejuízo apresentado no ano anterior. As duas lideres de mercado responderam por 80% destas perdas em 2012, R$ 2,93 bilhões (considerando o resultado da Webjet, que foi incorporada à Gol em 2012). Uma das explicações propostas seria a compra exacerbada de aviões com o objetivo de aumentar o market share ocasionando um custo enorme para as empresas. Fizeram guerra de tarifas e muitos acreditam que o preço da passagem caiu além do limite sustentável para as duas companhias.
Os números comprovam a tese apresentada acima, a frota das companhias aéreas brasileiras saltou de 416 aeronaves, em 2009, para 518, em 2012; em sua grande maioria eram jatos Boeing e Airbus novos e maiores. Para utilizar a capacidade da nova frota de aviões, as empresas em geral reduziram o preço da passagem no período, em um ambiente em que os combustíveis estavam se tornando cada vez mais caros; potencializando o prejuízo das companhias.
Este processo foi mais intensificado nas empresas TAM e GOL, pois elas possuíam uma maior fatia do mercado e queriam competir pela liderança no mercado de aviação civil. Em um mercado dominado pelas duas companhias, a competição e guerra de preços se tornaram cada vez mais acirradas. E com elas investindo para expandir as frotas e lotar seus aviões novos, as perdas se tornaram cada vez maiores.
Outro dado que comprova essa redução na receita das companhias aéreas é o valor médio de um bilhete que caiu de R$ 383 para R$ 294 entre 2009 e 2012, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil. No mesmo período, o preço do barril de