Estratégia e Atividade de Expansão
2.TEORIAS ORGANIZACIONAIS
2.1. A Teoria Clássica
Página 70 – 2.3
2.1.1. Teoria da gestão científica de Taylor
Frederick Winslow Taylor (1856-1915)
Engenheiro mecânico Norte-Americano, considerado o precursor da Organização Científica do Trabalho. Em 1895, Taylor defendia, na Sociedade Americana dos Engenheiros Mecânicos “para cada trabalho, há uma ciência desse trabalho, e o que pode ser feito pela máquina não deve ser feito pelo homem”. Deste modo, Taylor propôs uma aplicação sistemática, disciplinada e cientifica para aumentar a produtividade, marcando desta forma o rumo da administração no início do século XX.1
O Taylorismo
Consiste em teorias e práticas que pretendem racionalizar e organizar a produção, desenvolvidas pelo movimento conhecido por “Organização Cientifica do Trabalho” (Scientific Management).2
Trata-se de um movimento desenvolvido no início do século XX, com a publicação, em 1911, do livro de Frederick Taylor – “The Principles of Scientific Management”- “Princípios da Gestão Científica” -, onde Taylor manifesta a preocupação de substituir os métodos empíricos pelos científicos, assim como a cronometrar as tarefas, aliando isto à distinção entre o trabalho intelectual e trabalho mecânico, segundo critérios de inferioridade mental.3
“Um tipo de homem é necessário para planejar e outro diferente para executar o trabalho. [...] em quase todas as artes mecânicas, a ciência que rege as operações do trabalho é tão vasta e complexa que o melhor trabalhador adaptado a sua função é incapaz de entendê-la, quer por falta de estudo, quer por insuficiente capacidade mental (TAYLOR, 1990, p. 43).”4
Taylor defendia que a forma mais eficiente de organizar a produção seria a simplificação do trabalho complexo, reduzindo-o a tarefas simples e repetitivas. Teve por base o estudo do trabalho de cada operário (análise, decomposição e racionalização) através do estudo dos tempos e movimentos, por forma a estabelecer um método que