atividade da ascorbato peroxidase
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A injúria por frio pode ter um desenvolvimento rápido e gradual. Durante o processo algumas funções isoladas são limitadas ou totalmente impedidas, sendo esta situação seguida de distúrbios irreversíveis
(LARCHER, 2006). Ocorre alterações na membrana que resultam em várias respostas secundárias, uma delas é a variação na atividade enzimática.
A ação da enzima peroxidase em plantas constitui uma proteção antioxidativa. Que pode ser causado por distinto fatores de estresse. As baixas temperaturas podem induzir estresse oxidativo nos tecidos vegetais. Sob estresse por frio, várias espécies vegetais acumulam particularmente o H2O2 . Uma das principais formas de detoxificação de H2O2 é pela atividade da peroxidase, que converte H2O2 em H2O.
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Em trabalho realizado por CERQUEIRA (2011) com plantas de videira expostas as condições de estresse hídrico e estresse por frio promoveram maior atividade da APX em suas folhas, comparada ao controle, cuja atividade média dos dois primeiros tratamentos foi de 2,81 e 2,77 μKat μg ¹־prot., respectivamente, contra 1,94 μKat μg ¹־prot. para o controle
(Figura 22a). Todas as plantas apresentaram tendência de queda na atividade desta enzima ao longo do período, no entanto, o tratamento por frio apresentou significativo incremento aos 60 DAT, mantendo-se neste nível até o final, diferindo do controle nas três últimas avaliações e aos 75
DAT do défice hídrico.
Metodologia
• As folhas foram coletadas das mudas após submissão as baixas temperaturas e armazenadas em freezer de -80 °C.
• Para a análise da atividade da enzima APX utilizou-se o método descrito por Koshiba (1993), com algumas modificações. O mesmo baseia-se na oxidação do ascorbato na reação da atividade peroxidásica da enzima.