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Relação professor-aluno
Ao tocar no aspecto das práticas educativas, inclusivas ou não, é necessário comentar a importância que a formação do professor que atuará com os autistas. Até recentemente, somente os professores que possuíam um interesse pela Educação Especial é que se dirigiam para a formação específica e depois, obviamente, faziam escolhas profissionais que envolviam a Educação Especial. Infelizmente, a demanda da inclusão chega às escolas antes da preparação do professor e a solução tem sido a capacitação do profissional em serviço, através dos programas de formação continuada, contrariando as próprias diretrizes do Mec (MEC, 2001). As práticas pedagógicas eficazes e apropriadas às deficiências são imprescindíveis para a evolução dos alunos, e isso o professor só consegue planejar e desenvolver quando recebe o referencial teórico e a assessoria pedagógica adequados. A prática pedagógica é um elemento-chave na transformação da escola, estendendo essa possibilidade de transformação à sociedade.
O professor se questiona, será que vou ser capaz de ajudá-lo? Como posso ajudar? Até onde posso exigir do meu aluno?
Em primeiro lugar é preciso entender o que é o autismo e suas principais características.
O autismo é um transtorno do desenvolvimento que se manifesta através das dificuldades nas três áreas do desenvolvimento.
Interação social- A criança apresenta dificuldades em manter contato visual, brincar compartilhado, falta interesse em compartilhar prazeres ou realizações.
Comunicação- Geralmente é a primeira característica a ser observada, a criança pode apresentar ausência total da fala, atraso na fala, fala de forma ininteligível ou de maneira ecolalica, não funcional.
Dificuldades comportamentais- Interesse restrito a objetos ou partes particulares dos objetos como por exemplo,girar a roda de um carrinho por horas ao invés de explorar o brinquedo como um todo. Resistência a mudança de rotinas, estereotipias (movimentos