Atividade auto desenvolvimento
Se considerado como um bloco econômico, em 2050, o grupo dos BRICs já poderá ter ultrapassado a União Europeia e os Estados Unidos da América. Entre os países do grupo haveria uma clara divisão de funções. O Brasil e a Rússia seriam os maiores fornecedores de matérias-primas - o Brasil como grande produtor de alimentos e petróleo e a Rússia, somente de petróleo - enquanto os serviços e produtos manufaturados seriam principalmente providos pela Índia e pela China, onde há grande concentração de mão-de-obra e tecnologia.
A principal crítica é a de que as projeções do BRIC são baseadas na suposição de que os recursos naturais são ilimitados e infinitamente disponíveis quando necessário. Na realidade, muitos recursos importantes atualmente necessários para sustentar o crescimento econômico, como petróleo, gás natural, carvão e outros combustíveis fósseis, e o urânio, que, em breve, poderão sofrer um pico de produção antes que energias renováveis estejam suficientemente desenvolvidas e comercializadas, o que pode resultar em um menor crescimento econômico do que o previsto, assim minando as projeções e os respectivas prazos. A emergência econômica dos BRICs terá consequências imprevisíveis para o ambiente global. Na verdade, os defensores de um conjunto da capacidade de carga da Terra argumentam que, dada a tecnologia atual, há um limite finito para quanto os BRICs podem se desenvolver antes de exceder a capacidade de fornecimento da economia global.
A Federação Russa é considerada uma potência emergente devido ao seu grande poderio militar. Durante a Guerra Fria, já foi uma superpotência como União Soviética, mas entrou em decadência anos depois. Hoje, a Rússia está enriquecendo novamente, fazendo parte das economias BRICS.
A Federação Russa