Atitudes humanas
As atitudes não são inatas, formam-se no decurso do processo de socialização no meio social onde estamos inseridos. São vários os agentes sociais responsáveis para a formação das atitudes: os pais e a família, a escola, o grupo…
Na família, são os parentes mais próximos, sobretudo os pais, que exercem um papel fundamental na formação das primeiras atitudes nas crianças. São modelos que estas imitam e com os quais se procuram identificar.
Resultam de um grande número de experiências da pessoa com o objeto da atitude e/ou da interação social com as pessoas que exprimem a atitude.
Constituem o produto final dos processos cognitivos, afetivos e comportamentais através dos quais ocorreram as experiências da pessoa com a atitude.
Esta aprendizagem ocorre ao longo da vida, mas tem particular prevalência na infância e na adolescência. Tal não significa que depois destas idades as atitudes não possam mudar. Há, contudo, uma tendência para a estabilidade das atitudes.
Modificação das atitudes:
A persuasão (publicidade, campanhas…): de massa: tentativa de modificar o comportamento de uma sociedade inteira ou de um vasto sector dela - campanhas publicitárias, discursos políticos na TV; de grupo: o político na praça pública ou o professor numa aula; individual: o psicólogo que tenta persuadir um cliente ou um rapaz que luta por ter um encontro com uma rapariga
A propaganda: técnica de persuasão de massas na esperança de mudar atitudes:
Princípios que governam uma propaganda e uma persuasão eficazes:
-A mensagem deve ir ao encontro das necessidades e expectativas do público;
-As mensagens que permitem a um público identificar-se com pessoas de certo prestígio/fama/atratividade serão mais eficazes que aquelas que não o permitem;
-Quanto maior for a credibilidade do comunicador (ou do produto, ideia ou serviço), mais persuasiva será a mensagem.
Exploração do medo (quanto mais assustada, mais facilmente uma pessoa se deixa persuadir)