Atitude mental do perito
A auditoria em si serve para servir como uma ferramenta que pode ser gerencial ou fiscalizadora, vendo que esta busca informações que muitas vezes se encontram ocultas, inclusive omitidas. O auditor deve se valer de todos os tipos de dados e buscá-los em todos os lugares e essas informações muitas vezes podem nos trazer informações preciosissimas que podem ressaltar ou trazer à tona a verdadeira situação da empresa, é o que nos diz William Attie. A atividade da auditoria é fundamentalmente crítica, voltada às regras em vigor por força das normas implantadas para o controle do patrimônio, testando sua atividade e cerceamento às possibilidades de riscos e erros. A ação da auditoria não se pode limitar àquilo que está registrado nos livros oficiais, mas também aquilo que pode ter sido omitido nos registros principais que, se considerados, podem acabar transformando, por completo, a situação patrimonial e financeira da empresa em exame. Suponha, por exemplo, o caso de uma empresa de transporte que pode ter perdido, por uma fatalidade, parte substancial dos equipamentos e veículos de transporte. Muito embora possam existir adequadas apólices de seguro sobre tais equipamentos, a continuidade operacional da organização pode estar ameaçada, e, com isso, colocando em risco a própria relação de continuidade da empresa (“ going concern”). A auditoria deve-se valer de todos os meios de provas que dispuser a seu alcance para apurar a propriedade dos registros contábeis, mesmo que recorra a provas externas, fora do setor ou da empresa em exame, até que sinta plenamente satisfeita em suas convicções. Não pode existir, em nenhuma circunstância, falta de comprovação na conclusão do trabalho de auditoria, mesmo de elemento que dificulte a obtenção de prova e, com isto, seja indevidamente julgado como sendo desnecessário. Nesse caso, havendo dificuldade ou inviabilização de elemento impeditivo de opinião, uma vez que o trabalho do auditor é premiado pela