Aterros - modo de execução
Materiais orgânicos ou contaminados com restos orgânicos (raízes, folhas, etc.) ou entulhos de qualquer tipo (resto de demolições, madeira, etc.) não devem ser usados devido ao baixo suporte, alta compressibilidade, volume, deterioração, etc. O material de aterro na origem deve ter características previamente estudadas visando conhecimento do tipo de solo, quantidade disponível, homogeneidade, capeamento a ser descartado, compactação, umidade, suporte, expansibilidade e compressibilidade, entre outras. As etapas do processo de aterro consistem em descarga, espalhamento, homogeneização, conveniente umedecimento ou aeração e compactação, quando prevista em projeto, do material a ser utilizado. Sua execução obedecerá rigorosamente aos elementos técnicos fornecidos pela fiscalização e constantes das notas de serviço apresentadas no projeto executivo. Deverá ser feito o estudo detalhado do solo a fim de determinar a necessidade de umedecimento. Em alguns casos deverá ser feito o umedecimento da camada original, visando uma boa aderência à camada de aterro. Dependendo das características do material e do fim a que se destinam, eles podem ser compactados ou sem compactação. A compactação consiste na diminuição do índice de vazios, de forma manual ou mecânica, do aterro, a fim de obter a eficiência prevista em projeto, com o aumento do suporte de carga. O aterro sem compactação caracteriza-se por não passar por nenhum processo de diminuição de índice de vazios, tendo assim um suporte de carga menor com relação ao material compactado.
Para realizar a execução de um aterro sem compactação deve-se espalhar o material em camadas de mais ou menos 20 cm uma sobre a outra até que atinjam o nível