Trabalho Geologia
Nas últimas décadas, face à crescente evolução econômica, tem-se tornado cada vez mais necessário ocupar superficialmente zonas a que correspondem maciços argilosos moles. Variadíssimas abordagens técnicas têm sido consideradas, variáveis com os objetivos a cumprir e, obviamente, fortemente dependentes da relação custo/benefício que o seu uso acarreta.
Hoje em dia, o emprego de solos competentes, com boa aptidão de suporte, é cada vez mais limitada, em decorrência da dificuldade em encontrá-los. Desta forma, a relevância da elaboração de técnicas para propiciar o aproveitamento de áreas assinaladas por solos moles, por meio do tratamento e melhoramento dos mesmos. Tais técnicas igualmente são requisitadas depois da conclusão de certas obras, tendendo proporcionar ganho de resistência e estabilidade para, escavações adjacentes, dentre outros (OLIVEIRA, 2012).
Em algumas vezes, a remoção de amplas camadas de solos moles é inexequível, em decorrência de vários fatores (distância de transporte, disponibilidade de bota-fora, disponibilidade de maquinário, dentre outros). Elegendo-se pelo melhoramento in situ destes tipos de solos, as soluções que empregam a admissão de elementos lineares completados com material mais rígido e mais resistente do que o solo são avaliadas como das mais versáteis e também apresentam relevância econômica, tornando o emprego da técnica viável.
De entre as várias técnicas de melhoramento e de reforço de solos em condições in situ, as que recorrem à instalação de elementos lineares preenchidos com material mais rígido e mais resistente do que o solo envolvente são consideradas como das mais versáteis e economicamente vantajosas.
Dentro destas, a técnica das colunas de brita – preenchimento e compactação de aberturas cilíndricas feitas no solo natural com material granular de melhores características que o solo natural – é uma das mais usadas quando se quer aumentar a capacidade de carga, reduzir e acelerar assentamentos,