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Um leitor escreveu dizendo “mas ele está errado? não, está certíssimo”.
Uma leitora lamentou que “talvez por isto jogadores brasileiros prefiram ir para clubes na falida Grécia”.
Na verdade, não se trata de ir para a Europa apenas, mas escolher a Espanha, Itália ou Inglaterra, talvez com uma pequena oportunidade para a Alemanha.
Mas com cinco títulos mundiais de seleções e diversos títulos mundiais de clubes, como (estou citando de cabeça) o Santos duas vezes, o São Paulo duas vezes, o Corinthians, o Grêmio, o Flamengo e o Internacional, o futebol brasileiro deveria aparecer um pouco mais alto na lista de possibilidades.
Afinal, nada há nas regras dizendo que o melhor jogador do mundo tem que necessariamente estar naqueles países. Mais precisamente, em times como o Barcelona. Real Madrid, Mílan, Inter de Milão, Manchester United.
São clubes ricos, é certo, embora no momento todos encalacrados financeiramente e disputando campeonatos em países onde a economia anda estagnada, sem perspectiva de crescimento nos próximos dois ou três anos.
O dinheiro de que dispõem vem sobretudo das televisões e porque ao longo dos anos desenvolveram um excelente trabalho de marketing. São populares não apenas em seus países mas pelo mundo inteiro, vendendo camisas e toda sorte de quinquilharias, enquanto agora por exemplo constatamos que o Santos é quase desconhecido no Japão.
Se nossos clubes fossem um pouco mais inteligentes na área de marketing, poderiam começar a reverter tal panorama, em prazo não muito longo, aproveitando exatamente o fato de que a próxima Copa do Mundo será no Brasil - e que continuaremos a atrair as atenções do universo esportivo com a Olimpíada, dois anos depois, no Rio