Aterro sanitário
Como funciona um aterro sanitário
Um aterro sanitário é uma “instalação de eliminação utilizada para a deposição controlada de resíduos acima ou abaixo da superfície natural”, em que os resíduos são lançados ordenadamente e cobertos com terra ou material similar. Existe coleta e tratamento do chorume e controle sistemático das águas lixiviantes e dos gases produzidos; é realizado monitoramento dos impactos ambientais durante a operação e após o seu encerramento.
Esta é a diferença entre aterros sanitários e aterros controlados, onde não há coleta e tratamento de chorume. A cobertura de resíduos domiciliares com terra se destina a evitar a ocorrência dos ciclos de insetos, não sendo necessária em resíduos industriais.
A destinação final dos resíduos sólidos pode variar muito. Desde a incineração em instalações muito caras, capazes de atingir grandes temperaturas, conforme se faz na Europa, até a destinação em aterros sanitários, mais comum nos Estados Unidos.
Os motivos são simples de entender. Na Europa ou no Japão, por falta de espaço para instalar aterros, as necessidades induziram o desenvolvimento de tecnologias adequadas de incineração, ainda que muito caras. Nos Estados Unidos, onde existe disponibilidade de espaço, as soluções em aterros sanitários são mais comuns.
Um aterro sanitário é uma solução técnica que incorpora todas as recomendações das boas técnicas e práticas de geotecnia ambiental atualmente incorporadas nas engenharias sanitária e ambiental.
Trata-se da escavação de uma vala, em que a cota da superfície de fundo esteja no mínimo 3m acima do lençol freático, que deverá ser revestida com uma geomembrana (aquela lona preta plástica que muitas vezes é vista em barracos para uso humano) chamada polietileno de alta densidade (PEAD), que em geral tem espessuras de 1,5mm ou 2mm.
Para garantir a eficácia e eficiência do sistema de impermeabilização que evita que os líquidos do lixo, chamados de