Aterro sanitario
Os aterros sanitários são construídos, na maioria das vezes, em locais distantes das cidades; como o Aterro de João Pessoa se localiza. Isto ocorre em função do mau cheiro e da possibilidade de contaminação do solo e de águas subterrâneas. Porém, existem, atualmente, normas rígidas que regulam a implantação de aterros sanitários. Estes devem possuir um controle da quantidade e tipo de lixo, sistemas de proteção ao meio ambiente e monitoramento ambiental.
Durante o passeio, pudemos observar como esse sistema realmente funciona. O Aterro de João Pessoa recebe em torno de 1.600 toneladas por dia. A base do mesmo deve ser constituída por um sistema de drenagem de efluentes líquidos percolados (chorume) acima de uma camada impermeável de polietileno de alta densidade - PEAD, sobre uma camada de solo compactado para evitar o vazamento de material líquido para o solo, evitando assim a contaminação de lençóis freáticos. O chorume (líquido proveniente da decomposição dos resíduos) deve ser tratado ou recirculado (reinserido ao aterro) causando assim uma menor poluição ao meio ambiente.
A situação de João Pessoa antes do Aterro Sanitário era precária. Todos os resíduos sólidos da nossa cidade eram dispostos no Lixão do Roger sem nenhum tipo de controle, fossem resíduos urbanos, de saúde ou industriais. A principal diferença entre o Lixão e o Aterro é que o