aterro sanitario
ATERROS SANITÁRIOS EM VALAS DE
PEQUENAS DIMENSÕES, TRINCHEIRAS E
EM CÉLULAS
ANEXO Ι
MANUAL PARA IMPLANTAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS EM VALAS DE PEQUENAS
DIMENSÕES
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1. JUSTIFICATIVA
O presente manual tem por objetivo fornecer diretrizes para elaboração de projetos de aterros sanitários em valas de pequenas dimensões, direcionadas a cidades de pequeno porte, e, portanto com pequena produção de resíduo. Os maiores problemas encontrados pelos municípios de pequeno porte para construção de aterros sanitários são: a escassez de recursos financeiros, falta de pessoal técnico qualificado e a indisponibilidade de equipamentos para a sua operação. Nas valas de pequenas dimensões, onde os resíduos são depositados sem compactação e sua cobertura com terra é realizada manualmente, os equipamentos, portanto, são necessários apenas na fase de abertura das valas, de acordo com o artigo 3º da RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº 01/2006 - SEMA/IAP/SUDERHSA.
2. SEQÜÊNCIA DE ABERTURA E FECHAMENTO DE VALAS
Figura 1 – Abertura de valas, com acúmulo de terra apenas em um dos lados.
Os resíduos são descarregados pelo lado livre das valas, sem o ingresso dos veículos no seu interior, iniciando-se por uma das extremidades da mesma.
Figura 2 – Resíduos sendo descarregados em um único trecho da vala, até que esteja totalmente preenchida.
A medida que são depositados, os resíduos são nivelados e cobertos manualmente, utilizando-se a terra acumulada ao lado da vala. O nivelamento e a cobertura dos resíduos devem ser realizados diariamente, tolerando-se freqüências menores apenas em circunstâncias especiais e devidamente justificadas ao IAP.
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Figura 3 – Resíduos sendo nivelados e cobertos com terra manualmente.
Assim que o primeiro trecho da vala estiver totalmente preenchido, passa-se para outro, repetindo-se as mesmas operações. A vala deverá estar numa cota superior à do terreno, quando esta estiver completamente coberta,