aterro de Florianópolis
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Projeto do aterro e pontes, década 1970
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Aterro da Baía Sul: foi construído com a finalidade de alargar a ilha de Florianópolis e permitir a construção da Ponde Colombo Salles. No aterro também ficam os acessos às pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos, áreas verdes e de lazer. Além do aterro da Baía Sul, foi feito, também, o aterro da Via Expressa Sul que dá acesso ao Aeroporto Hercílio Luz e ao sul de Florianópolis e o aterro da Baia Norte, para construção da avenida Beira Mar.
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Florianópolis, já com o aterro da Prainha - 1900
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A antiga Desterro, hoje capital Florianópolis foi fundada em fins do século XVII na Ilha, por razões de segurança, pela presença de belicosos indígenas no Continente.
Nota-se na área primitivamente ocupada pela cidade a colonização típica portuguesa.
As construções foram implantadas nas costas mais altas e o traçado das vias segue a direção da linha da costa, buscando diretamente o mar. Assim foi ocupado o trecho da Ilha mais próximo ao Continente.
Com a construção da Ponte Hercílio Luz no Governo de Hercílio Luz, a área foi naturalmente sendo adensada nas cercanias da extremidade da Ponte. Dessa forma, a ocupação da Ilha verificou-se de forma intensa num ‘triângulo’, em cujo ‘vértice’ está a ponte. Os dois ‘lados’ são formados pelo contorno do mar com a baía norte e baía sul, com a ‘base’ terminando nos contornos dos morros do Antero e da Cruz.
Em 29-04-1888 ocorria uma festa no adro da Igreja do Menino Deus, comemorativa da conclusão de um aterro do qual resultou o Largo Treze Maio. O nome fora um eco recente da Lei da Abolição da Escravatura, assinada no mês de maio de 1888, pela Princesa Isabel.
O aterro terá novos desenvolvimentos futuros, estendendo-se primeiramente até o Forte de Santa Bárbara (Capitania dos Portos), para depois se generalizar ao longo de toda a cidade, até as pontes de ligação com o Continente.
Até o início dos anos 1970, a cidade de Florianópolis ainda