Aterramento Elétrico
01 - Mas o que é o “terra”?
02 - Quais a diferença entre terra, neutro, e massa (Carcaça do Equipamento)?
03 - Quais são as normas que devo seguir para garantir um bom aterramento?
Bem, esses são os tópicos que este artigo tentará esclarecer. É fato que o assunto "aterramento" é bastante vasto e complexo, porém, aqui vão algumas normas e regras básicas.
Mas o que é o “terra”?
O aterramento elétrico (‘’Terra’’) tem três funções principais:
A – Proteger o usuário do equipamento das descargas atmosféricas, através da viabilização (qualidade) de um caminho alternativo para a terra, de descargas atmosféricas.
B – “Descarregar” cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou equipamentos para a terra.
C – Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção (fusíveis, disjuntores, etc.), através da corrente desviada para a terra.
Veremos, mais adiante, que existem várias outras funções para o aterramento elétrico, até mesmo para eliminação de EMI (interferências eletromagnéticas), porém essas três acima são as mais fundamentais.
Qual a diferença entre terra, neutro, e massa?
Antes de falarmos sobre os tipos de aterramento, devemos esclarecer (de uma vez por todas!) o que é terra, neutro, e massa. Na figura 1 temos um exemplo da ligação de um PC à rede elétrica, que possui três fases, e um neutro. Essa alimentação é fornecida pela concessionária de energia elétrica, que somente liga a caixa de entrada ao poste externo se houver uma haste de aterramento padrão dentro do ambiente do usuário. Além disso, a concessionária também exige dois disjuntores de proteção.
Teoricamente, o terminal neutro da concessionária deve ter potencial igual a zero volt. Porém, devido ao desbalanceamento nas fases do transformador de distribuição, é comum esse terminal (Neutro) tender a assumir potenciais diferentes de zero. O desbalanceamento de fases ocorre quando temos, por exemplo, o