Atendimento pediatrico
O fluxo para atendimento pediátrico é o seguinte: A triagem é realizada pela enfermeira. Dias de semana, em horário comercial, a criança será triada pela enfermeira e transferida para o cardiopediatra avaliar. Finais de semana, noturno, feriados, a criança será triada pela enfermeira, passará em consulta com o plantonista. Caso o plantonista ache importante que a criança seja avaliada naquele dia pelo cardiopediatra, pedir para a telefonista ligar para o médico que está de sobreaviso (há uma escala), passar o caso que o mesmo orientará a conduta. Nunca orientar transferência de uma criança sem avaliação prévia da mesma. A grande maioria dos atendimentos são de crianças estáveis e sem comorbidades, porém, pode acontecer da criança apresentar alguma intercorrência durante o transporte e o hospital, juntamente com o médico, poderão ser acionados judicialmente, se estiver descrito que quando a criança foi atendido aqui, ela estava bem, isso é suficiente. Tem que haver o registro na ficha de qual era a queixa, o estado geral do paciente e qual a orientação dada. Isso não significa que vocês são obrigados a atender pediatria, significa que um paciente chegou até a recepção do hospital e que queria atendimento. Após a avaliação inicial pode e deve orientar que não são cardiopediatras e que irão encaminhar para o cardiopediatra ou que irão entrar em contato com o mesmo para a conduta. Caso observem algum sinal de gravidade, orientem a equipe a manter a criança na sala de emergência, monitorizem, deixem acesso venoso e solicitem remoção com ambulância. A emergência, embora seja cardiológica, a população em geral acha que podemos atender tudo. Até mesmo os casos de gripe devem ser atendidos e orientados a procurar o hospital geral. Se por um acaso um paciente vem aqui por gripe, é orientado a ir para um hospital geral, mas não é registrado na ficha o estado geral do paciente, ele bate o carro e morre e a família acha que o paciente