At is
Os atóis são recifes de coral que se situam no meio do mar. Apesar de nem todos serem circulares, têm sempre uma forma fechada que rodeia uma lagoa profunda.
A sua origem desde sempre intrigou navegadores e cientistas porque, apesar dos corais que constroem recifes viverem a menos de 100 m, os atóis elevam-se a partir de profundidades muito maiores.
Charles Darwin apresentou a explicação actualmente aceite para este facto. Segundo Darwin, os atóis são a fase final de recifes de coral que começam a crescer em torno de vulcões extintos.
Formação de um atol
1. O recife começa a desenvolver-se ao longo da orla costeira do vulcão.
2. Conforme o cone do vulcão abate ou o nível do mar aumenta, o recife continua a crescer verticalmente, de maneira a manter-se próximo da superfície.
3. O cone do vulcão desaparece completamente e no seu lugar, surge uma lagoa. Entretanto, o recife continua a crescer e formam-se pequenas ilhas pouco elevadas. Todo este processo demora vários milhares de anos.
A maior parte dos atóis situa-se no Pacífico, o que é natural, pois este é o oceano com mais actividade vulcânica do planeta.
Também aqui se encontra o maior atol do mundo, o Kwajelin, nas ilhas Marshall. Tem 100 km de largura e 55 m de profundidade. O mais pequeno é o Atol Astore (oceano Índico), com apenas 3 km de largura e 1 m de profundidade.
Atol de Bikini
"Assim que a guerra acabou, procurámos o único local na Terra onde ela não tinha chegado, e mandámo-lo pelos ares."
- Bob Hope, comediante americano, acerca dos testes nucleares no atol de Bikini.
Muitos atóis são locais isolados no meio do mar. Por isso, e apesar de serem verdadeiramente paradisíacos, são escolhidos para a realização de testes nucleares.
No final da 2ª Guerra Mundial, o atol de Bikini ficou imortalizado pelos testes americanos aí realizados. Estes coincidiram com o aparecimento do fato-de-banho de duas peças, que passou a chamar-se biquini - já que as mulheres ficavam verdadeiramente