Associação do documentário “o prisioneiro da grade de ferro” com o artigo “depois das grades: um reflexo da cultura prisional em indivíduos libertos
De acordo com o artigo “Depois das Grades: Um reflexo da cultura prisional em indivíduos libertos” a prisão é, portanto, integrante do código de condutas de Direito penal, e, em regra, ocorre quando o indivíduo superdimensiona suas liberdades em detrimento de outros valores humanos.
No documentário é possível vermos a perda da individualidade. Os indivíduos inseridos nesse contexto perdem a identidade devido às medidas de tratamento padronizadas, as roupas uniformizadas, assim como os cortes de cabelos e as medidas de tratamento e destaca-se também a situação precária quanto à saúde e as celas superlotadas. Leal, (1998) fala que os direitos básicos relacionados à dignidade humana, como a possibilidade de higiene, são frontalmente desrespeitados, já que, nos presídios, há carência ate mesmo de sabonetes, escovas e pastas de dente, o que contribui para a disseminação de doenças.
No artigo, o autor salienta que o princípio básico da liberdade humana tem suas limitações como única forma de garantir outros direitos também muito importantes. Cada liberdade possui limites que precisam ser nitidamente estabelecidos. No documentário é mostrada a falta desta liberdade, o direito de livre expressão não é respeitado, como um dos detentos fala “aqui não se pode expressar da forma que quer, tem que ter cuidado, pois pode ser mal entendido e aí agente se ferra”, o direito à privacidade que também não é respeitado, todos convivem em uma mesma sela, usam o mesmo banheiro e assim por diante.
Muitas vezes os internos utilizam máscaras prisionais (Haney, 2001) por meio das quais tentam camuflar os sentimentos de vulnerabilidade. No fundo a maioria possui medo de ser explorada e dificuldade de confiar nas pessoas, o que