Associativismo x cooperativismo

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

De acordo com Perazzo e Bassi (2006) a história conta que desde a antiguidade, a sociedade busca diferentes tipos de se organizar frente às mudanças que caracterizam a evolução dos tempos. E, freqüentemente, organizam-se por meio da associação de pessoas.
Existem inúmeras formas de associação, o que comprova a importância de se entender o associativismo, suas transformações e suas potencialidades nos atuais contextos da vida comunitária e local. (PERAZZO E BASSI, 2006)

5.1 ASSOCIATIVISMO

Segundo Pinto (2006, p. 15) “a proliferação de formas de trabalho cooperativo ou associado, em meio à crise do emprego assalariado estável, resgata com força a questão do associativismo”.
De acordo com o mesmo autor (2006), as diferentes maneiras de comprometimento voluntário que reflete sobre as relações econômicas apontam, antes de qualquer coisa, para o resgate da economia ao social, mais precisamente à política, ou, ainda, à disputa por valores e recursos na sociedade.
Pinto (2006) citado por Lehn et al (2008) a resposta sobre as diferentes qualidades associativas está no elogio ao espaço de cooperação e participação dos trabalhadores no processo e na gestão do trabalho, gerando benefícios materiais e imateriais compartilhados. Com efeito, a ação coletiva sobrevive sobre as relações econômicas e resgata com força o elemento associativo na formação de solidariedades sociais.
“De outra parte, cresce a necessidade de capacitar os trabalhadores associados na gestão do negócio de cooperativa. Além do desenvolvimento de técnicas de gestão, bem como de produção que estejam de acordo com os fins distributivos e democráticos do empreendimento associado”. (PINTO, 2006, p. 78)
Segundo o mesmo autor (2006, p. 93), “supõe uma renovação do elogio à associação que esteve presente no século XIX, seja pela vertente liberal ou socialista que a associação como vetor de uma sociabilidade democrática, que se traduz em uma sociedade que produz de modo