ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
A assistência de enfermagem ao paciente de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), dirige seus esforços no sentido de promover, manter e recuperar a saúde, de prevenir a doença, de aliviar o sofrimento, procurando assegurar uma morte tranqüila quando a vida não pode mais ser mantida.
A assistência de enfermagem é de fundamental importância para o paciente de UTI, dada a sua situação instável. Pois o domínio da técnica, conciliando com um cuidado humanizado e holístico, desvinculado do modelo biomédico e mecanicista, assistindo o ser humano de forma integral atendendo suas necessidades biopsicossociais, espirituais e favorecendo sua recuperação.
Os profissionais de enfermagem, principalmente aqueles que trabalham no ambiente de UTI devem utilizar técnicas assépticas na higienização traqueal especialmente de pacientes com TCE; realizar mudanças de decúbito, estar atentos aos monitores, estabilidade hidroeletrolitica e assepsias de modo geral. Devem ainda, criar um ambiente acolhedor para a família que certamente se encontra angustiada e apreensiva por ter um ente querido gravemente enfermo e ocupando um leito na UTI.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE
Nas primeiras 48 horas a equipe de enfermagem deve estar atenta ao escore de Glasgow, ao padrão respiratório e aos níveis da PIC (normal menor 10 mmHg) já que uma “elevação da PIC a maior de 20 mmHg em um paciente em repouso, por mais do que alguns minutos, está associada a um aumento significativo da mortalidade; essa atenção da enfermagem permite intervir rapidamente, evitando complicações.” (GARCIATR, 2000, p.680).
Quando o paciente estiver adequadamente sedado e a PIC se manter estável, a mudança de decúbito deverá ser realizada de dois em 2 horas, se a PIC apresentar oscilações, este procedimento deverá ser realizado com cautela.
O balanço hídrico deverá ser monitorizado atentando-se para o volume urinário e as medidas da pressão venosa