Assistencia como direito e como problema

Assistência como Direito e como Problema

A assistência pode agravar a pobreza política, quando a educação é ignorada com vistas em uma emancipação segundo Pedro Demo quando se tenta resolver o problema material pode-se agravar a pobreza política ele entende que existe um pensamento com pouca ou nenhuma sensibilidade por esse tipo de pobreza. Para o autor o que importa é aquilo que envolve o todo, não apenas certas partes.Passar fome é grande miséria que não sabemos se a fome é imposta,inventada ou cultivada .Ele atribui um certo valor á base material, por ter um caráter imediato.Pois a assistência quando restrita a uma simples distribuição de renda não atinge a dinâmica central dos processos de concentração, com isso, entrou na política social a idéia decisiva de que não poderia apenas avaliar a miséria e sim redefinir os acessos e as oportunidades. A idéia de que o sistema parece não temer o pobre com fome , mas sim o pobre que sabe pensar.A educação assume um papel fundamental articulada com assistência, formando assim uma conexão a serviço da cidadania argumenta Demo. O livro apresenta dois tipos de assistência: a permanente e outra provisória e o autor diz que realizamos mal os dois tipos. Porque não assistimos bem os que precisam de modo permanente e, na maioria das vezes, transformamos facilmente situações provisórias em definitivas. E sobre a renda mínima e a cesta básica que podem ser decisórios na vida das pessoas, mas não geram emancipação. A Renda Mínima se torna política do sistema,já significa que foi aceita porque permite cultivar o problema.Pois o sistema se beneficia muito mais que os pobres. Para que essa situação de dependência seja superada, o autor propõe uma mudança de postura mais consciente. Já que o objetivo é a cidadania, a assistência não pode se limitar á sobrevivência em detrimento da emancipação. O autor diz que o estatuto da criança e do adolescente ( ECA) enquanto vende a imagem de lei pedagógica , no fundo é só